Esta turma costuma refletir bastante!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Um presente diferente

 

O dia de Natal se aproxima e muitos ficam na expectativa do que vão ganhar como presente.
Oh, não se preocupem, não há nada de errado com isso. Conservamos todos em nós essa criança que, mesmo quando diz que não, gosta de receber e se sabe que vai ganhar alguma coisa, fica assim, com o coração em estado de espera.
Sabemos que o Natal não deveria ser uma festa para nós, mas ela é também, já que somos nós os presenteados, os lembrados, os que reencontram nessa data muitos dos que estiveram distantes durante todo o ano.
Muito do que vamos receber ainda não sabemos. E quem oferece fica na esperança de que vai agradar, quem recebe na de que vai gostar. Não sabemos. Se estivéssemos dentro do coração de todo mundo que oferece alguma coisa, gostaríamos de tudo, pois quem dá, dá para fazer feliz, o único pensamento e o único objetivo é o de ver no outro um grande ar de contentamento.
 Pena que quem recebe, nem sempre recebe ou vê dessa maneira e pode ter as mais diversas reações.
E foi assim durante todo o ano que passou, se refletimos sobre tudo o que nos aconteceu, tudo o que tivemos nas mãos, o que deixamos de lado ou o que guardamos bem perto do nosso coração.
Recebemos da vida o que não pedimos ou recebemos de maneira diferente e continuamos nessa atitude de espera que ainda alguma coisa mude, alguma coisa chegue exatamente da forma como idealizamos. Podemos ficar assim numa espera eterna, já que talvez o nosso presente tenha estado nas nossas mãos, somente não demos o justo valor, porque ele veio com uma apresentação diferente.
Quando Jesus nasceu, muitos esperavam um rei. E um Rei nasceu. Mas não para todos, apenas para aqueles que tinham o coração puro o bastante para saber olhar além das aparências.
Aqueles que esperavam um rei que nasceria num palácio, num berço de ouro e se tornaria o Salvador da humanidade esperam até os dias de hoje.
Não souberam dar valor, porque suas expectativas foram contrariadas, porque não souberam ver com os olhos da alma, porque só conseguiram ver um menino que tinha por berço uma manjedoura e por teto o céu estrelado.
E esse mesmo menino, nascido de forma tão simples e pura, andou entre doutores e mestres e ensinou a eles, pregou o amor e deixou mensagem da paz como herança para o mundo e carregou uma cruz que não lhe pertencia. Sua coroa não foi de ouro e seus diamantes eram espinhos. Mas apesar de tudo, Ele foi e é o Rei acima de todos os reis.
A embalagem engana muitas vezes. Ela cria expectativas. O importante mesmo é o que vem dentro e é o coração de quem pegou do seu precioso tempo alguns momentos para pensar em nós. 
Portanto, se a vida te oferecer algo diferente, preste um pouco mais atenção ao que recebe. Não é sábio ficar esperando algo mais e se esquecer do que se tem nas mãos. A esperança faz viver, mas dar valor ao que se tem constrói a vida.
 
Letícia Thompson

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Borboletas...


De Mário Quintana

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre, e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.




sexta-feira, 20 de setembro de 2013

O que querem as mulheres?



 "Desde que o mundo é mundo, nós mulheres tentamos entender os homens. Tentamos minimizar as diferenças descobrindo o que se passa na cabeça desses outros seres tão diferentes da gente. Na maioria das vezes, caímos em estereótipos do tipo “homem é assim”, “mulher é assado” e limitamos toda a humanidade dentro das nossas próprias percepções do mundo. Como se nossa percepção fosse única e absoluta.

 Eu ando treinando o “desestereótipo”. Treinando ver o mundo de outra forma. Explico: não é porque eu comi uma maçã podre do pacote que todas estão podres (como eu achava até então). Ando tentando ouvir com menos atenção os casos corriqueiros de homens cafajestes e dando mais importância aos raros casos de homens do bem. Sim, eles existem. E quando minhas amigas começam com “ah, é porque homem é assim mesmo” eu ligo o mute interno e começo a pensar na lista de maquiagens que quero adquirir no momento. Não, gente, homem não é “assim mesmo” e eu cansei de engolir esse papo. Tem mulher pirigueti, tem mulher do bem. Tem homem babaca e tem homem do bem. É exceção? Pode ser. Mas existe. O grande lance é que não dá pra julgar por antecipação. Aquele cidadão bom moço pode te decepcionar e aquele outro que você não dava nada por ele pode te surpreender.

 E enquanto nós, mulheres, não entendemos os homens (e nem eles entendem a gente), acho que deveríamos ser mais claras no que queremos, ao invés de fazer joguinho. Grande parte dos homens não tem criatividade ou sequer paciência pra ficar decifrando nossos códigos. Ao contrário da gente que acha que tudo que eles falam são códigos secretos e querem dizer muito mais do que o que foi dito. (Eu já superei essa fase da interpretação faz tempo, mas tenho amiga que interpreta cada palavra que o cidadão fala).

 Ainda vamos demorar pra decifrar o que os homens querem. Mas entender o que nós queremos não é nem um pouco complicado se eles prestarem atenção. Não queremos anel de brilhante. Um anelzinho de papel de bala feito na hora resolve nosso problema. Não queremos dormir num palácio, só queremos deitar a cabeça num ombro que nos acolha.

 Não queremos a presença física o tempo todo, mas queremos saber com quem podemos contar se precisarmos. Não queremos a senha do email, mas queremos alguém em quem possamos confiar de verdade. Não queremos vigiar o celular, mas queremos alguém que não nos surpreenda com telefonemas suspeitos.

 Queremos alguém com quem possamos passar nosso aniversário. Passar o Natal. O réveillon. A vida. Queremos alguém que nos inclua nos planos, ainda que esse plano seja apenas a comemoração de alguma coisa banal. Queremos alguém pra quem não tenhamos que contar nada, pois esse alguém simplesmente sabe porque faz parte da nossa vida. Queremos alguém cuja prioridade é a própria vida, porém a própria vida nos inclui. O que nós, mulheres, queremos é tão simples que esse texto nem precisaria existir pra explicar isso. Tão simples que parece tão óbvio. Mas não é. Ainda existem homens que ignoram o básico. Alguns. Não são todos. Porque, como eu estava dizendo, os homens não são todos iguais."

Brena Braz

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

PARA QUE SERVE UMA RELAÇÃO?



 Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.
 Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.......
 Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo.
 Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.
 Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem corpo um do outro quando o cobertor cair.
 Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro ao médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.

Dráuzio Varella

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Sonhos de gente madura

 
Maduro não é quem viveu o suficiente; é quem tem vivências, que podem não estar necessariamente ligadas à idade. Tudo na vida é encanto quando entramos na adolescência. Todos os sonhos são possíveis, tudo é festa e o paraíso parece estar ao alcance das nossas mãos. Achamos que o primeiro amor vai durar para sempre, que vamos evoluir no trabalho, que as pessoas com as quais convivemos serão sempre sinceras e gentis. Um dia, nos vemos diante dos primeiros obstáculos: perdemos nosso amor, anoitece no paraíso, descobrimos que precisamos competir e trabalhar duro para chegar a algum lugar e que nem todas as pessoas deseja nosso bem. Nossos sonhos se quebram e adquirimos experiências, nos tornamos adultos, amadurecemos. E dói. Dói em nós, no nosso ser, dói a vida. Algumas pessoas desistem, se cansam com os desenganos e se deixam levar. Nunca crescem, nunca constroem nada. Desacreditam nos sonhos e no poder mágico deles. Envelhecem prematuramente, tornam-se ranzinzas e mal-humoradas. O mundo está cheio de pessoas assim. Portanto, há pessoas maduras que ainda sonham. Só que é um sonho diferente. Os jovens sonham em construir, começar, conquistar. Elas sonham em reconstruir, recomeçar, reconquistar. Pessoas maduras sonham depois de terem vivido, depois de terem quebrado a cara, de terem tido decepções, caído em armadilhas e depois de terem enfrentado a dura realidade de que nem todos os sonhos se realizam. Mas elas sabem que ainda assim vale a pena sonhar. E elas sonham... conscientemente! Amam de novo, de novo e de novo!... Caem e se levantam e recomeçam cada vez que caem. Elas acreditam sempre que na próxima vez vai ser diferente. Prendem os sonhos nas mãos e não largam! Geralmente essas pessoas vivem mais tempo e o tempo que vivem é bem melhor aproveitado. São idealistas e benditas! As pessoas maduras que ainda sonham são o sonho da vida, são a projeção dos melhores desejos de Deus aqui na terra. 


 Letícia Thompson
 

sábado, 20 de julho de 2013

Mundo cão




 Na década de 60 fez sucesso o documentário Mondo Cane que, embalado pela excelente trilha sonora... (More), apresentava aberrações em tom de denuncismo para chocar a plateia. Animais sacrificados a porretadas, devotos se flagelando e perfurando o corpo, etc. O público sentia-se bem, por ser civilizado e superior a aqueles selvagens, ao assistir ao bem elaborado espetáculo de violência e barbarismo. A fórmula deu certo. Mas ao preparar a continuação do documentário o diretor, Gualtiero Jacopetti, teria orientado os membros de uma tribo na África, para que mudassem o local de uma execução, para outro onde haveria melhor luz para a filmagem. 

A notícia ganhou mundo e a continuação da série fracassou. Era um caso típico da mídia sobrepondo-se à ética. Hoje é difícil falar em ética, mas facílimo observar a mídia. Um policial atropela as normas legais, desrespeita as garantias da Constituição, combina previamente com a imprensa e expõe seus suspeitos nacionalmente. Não se limita a investigar, ele julga e executa, pois o patíbulo eletrônico é mais destruidor que os suplícios dos tempos do Santo Ofício. O pseudojusticeiro ganha fama instantânea e o processo torna-se mero apêndice sem relevância. 

Para que isso prospere, assim como no filme italiano, é preciso que o público goste. E ele gosta. Esquecendo que o linchamento sem defesa é o oposto da Justiça. O Legislativo tem um festival de mazelas exposto diariamente. A maior iniciativa para a destruição moral do Parlamento partiu do Executivo, ao criar a corrupção sistêmica do malfadado Mensalão. Já surge a ideia de acabar com o Legislativo. Os inimigos da democracia se babam de deleite, e, aproveitando as lições de Gramsci, devidamente tropicalizadas e com recursos da mídia eletrônica, alimentam este clima, pois lhes interessa destruir as instituições. O que é para ser sigiloso acaba “vazando” e nada acontece com os autores desses estratégicos “vazamentos”, o arbítrio se banaliza. A obsessão pela notoriedade alimenta o apetite das luzes da mídia, que se compraz com os que lhe devotam subserviência. Quem trabalha corretamente de forma discreta, como convém à atividade judiciária, não se torna notícia e estes, felizmente, são a maioria. As escutas clandestinas, as operações midiáticas, a corrupção onipresente, formam um triste conjunto do estado policial, que ameaça a todos. É bom lembrar que o panis et circensis era o recurso predileto dos tiranos, os que recebiam o pão fácil do imperador e divertiam-se no circo, esqueciam que o preço deste espetáculo era a sua liberdade. O estrabismo da mídia que só enxerga o torto, sem valorizar o correto, também pode estar sendo manipulado e isso conduz ao descrédito geral. Que os corruptos sejam punidos, sem exceção, que acabem os abusos e privilégios, mas sempre dentro da lei; lembrando que a impunidade é o câncer que devora nossa sociedade. A relação promíscua de repórteres com protagonistas de ações espetaculares e arbitrárias, não pode ser minimizada. Não é possível tolerar que nossas garantias constitucionais sejam queimadas na fogueira de vaidades. Nada mais importante que a democracia, a justiça e a liberdade. Com estes valores não se pode transigir. Fora deles, apenas o mundo cão. Será isso que queremos?

 Léo Lolovitch

Daqui:

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Viver é um ato político



  Tudo o que está acontecendo no Brasil ficará na História de forma marcante. Sinto orgulho de ser brasileira, me emociono com a descoberta de quanto poder nós temos e dou parabéns pela iniciativa desse povo tão desrespeitado há anos. Sempre me indignei com as propagandas enganosas do governo. Certa vez, o Lula disse que a saúde no Brasil estava quase perfeita. E a Dilma disse que agora só faltava acabar com a pobreza invisível, pois a visível já tinha acabado. Como alguém pode acreditar nisso? E como podem ter tanta cara-de-pau e dizer isso?!
   Ao assistir nos jornais de notícias, manifestações em outros países, me sentia envergonhada por morar em um país de pessoas acomodadas, alienadas e que só se importavam com carnaval, futebol, cerveja e bundas! Mas as coisas mudaram. Como estão todos dizendo, "o gigante despertou", "os filhos não fogem à luta" e eu acrescento: unidos nós podemos mudar e melhorar o que quisermos!
   Sabemos há muito tempo tudo de errado que há na nossa política. Na realidade sempre houve. Mas o PT bateu todos os recordes de falta de vergonha na cara e de desrespeito com o povo. Demoramos para reagir, mas chegou a hora. Isso é apenas o começo. Daqui para a frente, nada mais será igual.
  Fico espantada quando ouço alguém dizer "detesto" política. Como assim? A vida é repleta de atos políticos no dia a dia. Algumas pessoas confundem política (atitudes e opções do dia a dia) com política partidária. Sobre a política partidária, todos nós podemos decidir, mas não há como "fugir" da outra política enquanto vivermos. Viver é um ato político.
  Em relação ao vandalismo tão evidenciado na mídia, é claro que sou contra. Mas é compreensível que isso ocorra em manifestações com milhares de pessoas. Ou alguém esperava que não fosse acontecer nada de errado? Se nas nossas relações pessoais, há aqueles que radicalizam ou perdem a noção, imagine em atos públicos grandiosos como os que estão acontecendo no Brasil. Esses vândalos não podem ser chamados de manifestantes. Eles são uma minoria infiltrada e merecedora do governo que temos.
  Que sempre acreditemos no poder da nossa união! Que o Brasil que é do povo, pois os governos passam (apesar do rastro podre que deixam), jamais desista de lutar pelos seus direitos! Nossos corações estão "verde, amarelo, branco, azul-anil"!*

  Sônia Silvino

*Trecho da música "Eu te amo, meu Brasil" do grupo Os Incríveis. Confira a música no blog fLaShBaCk.CoM.



sexta-feira, 7 de junho de 2013

Amigos virtuais não têm idade




Amigos virtuais não têm idade...

 © Letícia Thompson




De repente percebo com encantamento que amigos virtuais não têm idade. Eles têm essa forma bonita de se aconchegar no nosso colo, de se eternizar de maneira indefinida e a gente não sabe adivinhar se são crianças ou experientes da vida.
Há nas suas palavras um perfume de mistério, eles brincam, falam sério e quantas primaveras viveram torna-se tão insignificante que a gente nem pensa mais. Abraçamos a imagem sem ver o rosto, bebemos as palavras sem nos questionar.
O que é a idade? Na net isso não tem a mínima importância. Amigos de vinte, trinta, quarenta... oitenta anos!... Todos tão iguais, todos tão especiais. Amamos o que lemos, o que recebemos, aquilo que se adentra e se apega à nossa alma e não pensamos se os olhos são castanhos ou azuis, se o cabelo é loiro ou preto, curto ou comprido, se a pele é negra, branca ou morena.
Há nessa rede muito mais calor humano, muito mais igualdade, menos preconceitos, mais amor do que em qualquer outra sociedade. Aprendemos a amar as pessoas simplesmente pelo que são e pelas alegrias que trazem ao nosso coração.
Ai!... Que alegria essa evidência divina! Somos elos dourados, somos seres abençoados, pétalas de uma mesma flor, somos lindos versos entrelaçados!...

Letícia Thompson





quinta-feira, 30 de maio de 2013

Qual é a cor da sua vida?


"A vida é um acontecimento que merece ser comemorado. 
 A cada dia, a cada instante, ela se renova generosa nos pequenos espaços. 
 A vida é miúda, feita de pequenas partes.  
 Viver é construir um mosaico, parte por parte, dia após dia. 
 A beleza de um momento unida à tristeza de outras horas passa a ocupar o mesmo 
 espaço no quadro. 
 As cores se misturam e se arquitetam em busca da harmonia tão desejada. 
 Há dias em que as cores são frias… a vida pede calma, silêncio, pausas…
 Há dias em que as cores são quentes… a vida rompe com toda forma de calma…
 Não suportaríamos permanecer em um só lado dessas possibilidades.  
 O que nos torna felizes é justamente a dinâmica que nos envolve com suas eternas 
 variações. 
 A vida é semelhante à trama dos teares. Fios se entrelaçam para construírem juntos o
 mesmo tecido. 
 A diferença das cores é que garante a beleza final do tecido… 
 Ninguém pode saber o que é a felicidade se ainda não tiver passado pela decepção. 
 Só pode saborear bem a vitória aquele que já sentiu o amargo da derrota.
 O avesso é repleto de ensinamentos, a vida também…”

(Pe. Fábio de Melo)


sábado, 18 de maio de 2013

O Segredo



Tenho particularmente fascínio por um tema: o segredo. Acho até que uma das grandes atrações da vida é poder guardar um segredo. Há diversas nuanças entre os segredos. Vou pinçar agora uma: duas pessoas se amam e mantêm em segredo o seu amor. Ele é curtido silenciosamente entre os dois, as outras pessoas todas que vivem ao derredor desses dois enamorados desconhecem completamente que eles se amam. Evidentemente que os compromissos e as convenções sociais impelem esses dois namorados secretos a manterem seu segredo.

 Se por um lado custa-lhes muito caro manter esse segredo, que caso fosse violado ameaçaria a sobrevivência do amor oculto, por outro é extremamente delicioso para os dois amantes que eles não confiem a ninguém o seu segredo. Os dois comparecem a reuniões, almoços, jantares, festas, ninguém desconfia deles. E eles curtindo saborosamente o seu segredo.

 O diabo é que o segredo sempre carrega dentro de si uma culpa, uma vontade de desabafar, um ímpeto de gritar ao mundo que todos deveriam ficar sabendo daquilo, libertar-se assim dos grilhões que amarram o seu segredo. “Ela sabe que eu a amo, eu sei que a amo, isto é o suficiente.”Será mesmo isso suficiente? Quantos e quantos casos de amor inundam o cotidiano, nos quais a marca mais genuína é a confidencialidade? Este segredo em amar é muito frequente em pessoas casadas, que querem manter seus laços conjugais e temem mergulhar nos riscos da aventura extraconjugal ou da separação, se o segredo for violado.

 Mais frequente que o segredo guardado a sete chaves por duas pessoas é o segredo que pertence a uma só pessoa. Ela ama, mas ninguém sabe que ela ama, nem mesmo a pessoa que por ela é amada. Parece uma idiotice não noticiar a uma pessoa a quem se ama que ela é assim intensamente amada, mas não é. A vida trata ela mesma de antepor obstáculos vários entre as pessoas que amam. Quando alguém ama e a pessoa amada não tem conhecimento disso, imaginem a tensão, o nervosismo, a intensa emoção da pessoa que ama quando se encontra com a pessoa amada, o seu constrangimento em não revelar por nenhum gesto ou palavra o seu segredo!

 Sempre, o detentor de qualquer segredo é um prisioneiro dele. Ele não vai dormir por sequer qualquer noite sem preocupar-se com seu segredo. E muitas vezes aquele segredo amassa tanto seu detentor, que ele não resiste e acaba rompendo o segredo. Se por um lado arrastará todas as consequências da violação do seu sigilo, por outro quem conta um segredo saboreia a deliciosa sensação de liberdade, tirou de cima do seu corpo aquele fardo pesado e insuportável. Pronto, não existe mais o segredo. Mas de que irá viver daqui para a frente quem não tem mais um segredo sob sua guarda? O violador do segredo mergulha num escuro abismo de vazio.

Paulo Sant'Ana


quinta-feira, 9 de maio de 2013

Mãe Adotiva


 Eu sei, mamãe, que por um capricho do destino, ou simples desejo Divino não foi em seu ventre que me formei . Quis a vida que eu fosse escolhido não pelo acaso, mas pelos próprios caminhos apontados por Deus.
 Eu sei que a primeira vez que você me sentiu mexer foi em seus braços e não em seu ventre. Mas...mãe! Há algo mais forte que os laços de sangue: são os laços do coração, aqueles que por uma razão inexplicável nos ligam para sempre a uma outra pessoa. Assim eu nasci, não da sua barriga, mas do seu ser.
 E você me acolheu com braços quentes, como se eu fosse carne da sua carne. Me pôs contra seu peito e eu pude ouvir a voz do seu coração me acalmava me dizendo para não ter medo, que eu encontrei um lar. Você me devolveu a dignidade de ser chamado de filho e a honra de ter uma verdadeira mãe, exatamente como deve ser.
 Sei que em momentos de zanga eu digo que vou procurar minha mãe. Mas quero que você saiba que meu coração não pensa o que digo e gostaria que me perdoasse. Mãe não só é aquela que põe no mundo, mas aquela que, vivendo ao nosso lado, nos prepara para enfrentar o mundo. Aquela que cura a dor com beijos e se alegra quando nosso coração se alegra. Talvez você não tenha me dado a vida, mas deu certamente uma razão para viver... 
 Deus sabia, mamãe, que você era o anjo na medida exata para fazer a minha felicidade. 
 Te amo! 

 Letícia Thompson



E na sua opinião?
Mãe é a que gera? A que cria? Deixe um comentário, por favor!



terça-feira, 23 de abril de 2013

CORAGEM


 "A pior coisa do mundo é a pessoa não ter coragem na vida.” Pincei essa frase do relato de uma moça chamada Florescelia, nascida no Ceará e que passou (e vem passando) poucas e boas: a morte da mãe quando tinha dois anos, uma madrasta cruel, uma gravidez prematura, a perda do único homem que amou, uma vida sem porto fixo, sem emprego fixo, mas sonhos diversos, que lhe servem de sustentação.
 Ela segue em frente porque tem o combustível que necessitamos para trilhar o longo caminho desde o nascimento até a morte. Coragem.
Quando eu era pequena, achava que coragem era o sentimento que designava o ímpeto de fazer coisas perigosas, e por perigoso eu entendia, por exemplo, andar de tobogã, aquela rampa alta e ondulada em que a gente descia sentada sobre um saco de algodão ou coisa parecida.
 Por volta dos nove anos, decidi descer o tobogã, mas na hora H, amarelei. Faltou coragem. Assim como faltou também no dia em que meus pais resolveram ir até a Ilha dos Lobos, em Torres, num barco de pescador. No momento de subir no barco, desisti. Foram meu pai, minha mãe, meu irmão, e eu retornei sozinha, caminhando pela praia, até a casa da vó.
 Muita coragem me faltou na infância: até para colar durante as provas eu ficava nervosa. Mentir para pai e mãe, nem pensar. Ir de bicicleta até ruas muito distantes de casa, não me atrevia. Travada desse jeito, desconfiava que meu futuro seria bem diferente do das minhas amigas.
 Até que cresci e segui medrosa para andar de helicóptero, escalar vulcões, descer corredeiras d’água. No entanto, aos poucos fui descobrindo que mais importante do que ter coragem para aventuras de fim de semana, era ter coragem para aventuras mais definitivas, como a de mudar o rumo da minha vida se preciso fosse. Enfrentar helicópteros, vulcões, corredeiras e tobogãs exige apenas que tenhamos um bom relacionamento com a adrenalina.
 Coragem, mesmo, é preciso para terminar um relacionamento, trocar de profissão, abandonar um país que não atende nossos anseios, dizer não para propostas lucrativas porém vampirescas, optar por um caminho diferente do da boiada, confiar mais na intuição do que em estatísticas, arriscar-se a decepções para conhecer o que existe do outro lado da vida convencional. E, principalmente, coragem para enfrentar a própria solidão e descobrir o quanto ela fortalece o ser humano.
 Não subi no barco quando criança – e não gosto de barcos até hoje. Vi minha família sair em expedição pelo mar e voltei sozinha pela praia, uma criança ainda, caminhando em meio ao povo, acreditando que era medrosa. Mas o que parecia medo era a coragem me dando as boas-vindas, me acompanhando naquele recuo solitário, quando aprendi que toda escolha requer ousadia.

Martha Medeiros


quinta-feira, 11 de abril de 2013

A porta ao lado



 Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada. E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente.

 É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia. Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras, pior.

 Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes. Será que nada dá errado para eles? Dá aos montes. Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença. O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote. Que "audácia" contrariá-los! São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato. Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente. O mundo versus eles. Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também. É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido de desculpas, um deixar barato. Eu ando deixando de graça, para ser sincero. Vinte e quatro horas têm sido pouco para tudo o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda mais tempo ficando mal-humorado. Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e gente idem, pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia.

Então eu uso a "porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato. Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a razão porque parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado.

 2423
Maktub

Daqui.




quarta-feira, 27 de março de 2013

Carta escrita no ano de 2070



       Imagem daqui.

 Acabo de completar 50 anos, mas a minha aparência é de alguém de 85. Tenho sérios problemas renais porque bebo pouca água. Creio que me resta pouco tempo. Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade. Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente. Havia muitas árvores nos parques. As casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro por aproximadamente uma hora. Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele. Antes, todas as mulheres mostravam as suas formosas cabeleiras. Agora, raspamos a cabeça para mantê-la limpa sem água. Antes, meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira. Hoje os meninos não acreditam que utilizávamos a água dessa forma. Recordo que havia muitos anúncios que diziam para CUIDAR DA ÁGUA, só que ninguém lhes dava atenção. Pensávamos que a água jamais poderia acabar. Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados. Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados. As infecções gastrintestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte. A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam os empregados com água potável em vez de salário. Os assaltos por um litro de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética. Antes, a quantidade de água indicada como ideal para se beber era oito copos por dia, por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo. A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo. Tivemos que voltar a usar as fossas sépticas como no século passado porque a rede de esgoto não funciona mais por falta de água. A aparência da população é horrorosa: corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera. Com o ressecamento da pele, uma jovem de 20 anos parece ter 40. Os cientistas investigam, mas não há solução possível. Não se pode fabricar água, o oxigênio também está degradado por falta de árvores, o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.

 Alterou-se a morfologia dos gametas de muitos indivíduos. Como consequência, há muitas crianças com insuficiências, mutações e deformações. O governo até nos cobra pelo ar que respiramos: 137 m3 por dia por habitante adulto. Quem não pode pagar é retirado das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar. Não são de boa qualidade, mas se pode respirar. A idade média é de 35 anos. Em alguns países restam manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército. A água tornou-se um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes.

 Aqui não há árvores porque quase nunca chove. E quando chega a ocorrer uma precipitação, é de chuva ácida. As estações do ano foram severamente transformadas pelas provas atômicas e pela poluição das indústria do século XX. Advertiam que era preciso cuidar do meio ambiente, mas ninguém fez caso. Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem, descrevo o quão bonitos eram os bosques. Falo da chuva e das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse.

 O quanto nós éramos saudáveis! Ela pergunta-me: - Papai! Por que a água acabou? Então, sinto um nó na garganta! Não posso deixar de me sentir culpado porque pertenço à geração que acabou de destruir o meio ambiente, sem prestar atenção a tantos avisos. Agora, nossos filhos pagam um alto preço... Sinceramente, creio que a vida na Terra já não será possível dentro de muito pouco tempo porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível. Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto... ...enquanto ainda era possível fazer algo para salvar o nosso planeta Terra!

Daqui:  www.rivalcir.com.br



segunda-feira, 18 de março de 2013

Como ser feliz



1. Seja ético
A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos. Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança.

2. Estude sempre e muito
A glória pertence aquele que tem um trabalho especial para oferecer.

3. Acredite sempre no amor
Não fomos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim para você. Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor.

4. Seja grato a quem participa das suas conquistas
O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe. Agradecer é a melhor maneira de deixar todos motivados.

5. Eleve suas expectativas
Pessoas com sonhos grandes obtém energia para crescer. Os perdedores dizem: “Isso não é para nós”. Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo.

6. Curta muito a sua companhia
Casamento dá certo para quem não é dependente. Aprenda a viver feliz mesmo sem uma pessoa ao lado. Se não tiver com quem ir ao cinema, vá com a pessoa mais fascinante: você!

7. Tenhas metas claras
A história da humanidade é cheia de vidas desperdiçadas. Amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam a carreiras de sucesso.Ter objetivos evita o desperdício de tempo, energia e dinheiro.

8. Cuide bem do seu corpo
Alimentação, sono e exercícios são fundamentais para uma vida saudável. Seu corpo é seu templo. Gostar da gente deixa as portas abertas para que os outros gostem também.

9. Declare o seu amor
Cada vez mais as pessoas devem exercer seu direito de buscar o que querem (sobretudo no amor), mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais.

10. Amplie os relacionamentos profissionais
Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte de oportunidades na expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos.

11. Seja simples
Retire de sua vida tudo o que lhe dá trabalho e preocupação desnecessários. Crie espaço para desfrutar mais a viagem da vida.

12. Não imite o modelo masculino
Os homens fizeram sucesso à custa da solidão e da restrição aos sentimentos. O preço tem sido alto: enfarto e suicídio. Sem dúvidas, temos mais a aprender com as mulheres do que vocês conosco. Preserve a sensibilidade feminina – é mais natural e lucrativa.

13. Tenha um orientador
Viver é decidir na neblina sabendo que o resultado só será conhecido quando pouco restar a fazer. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e bem sucedido, para lhe orientar nas indecisões.

14. Jogue fora o vicio da preocupação
Viver tenso e estressado, está virando moda. Parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas incompatíveis. Bobagem! Defina suas metas, conquiste-as e deixe a neura para quem gosta dela!

15. O amor é um jogo cooperativo
Se vocês estão juntos, é para jogar no mesmo time. Ficar mostrando dificuldades do outro ou lembrando suas fraquezas para os amigos não tem graça.

16. Tenha amigos vencedores
Campeões falam de e com campeões. Perdedores só tocam na tecla perdedores. Aproxime-se de pessoas com alegria de viver e afaste-se de gente baixo-astral, que seca até espada de São Jorge.

17. Diga adeus a quem não merece
Alimentar relacionamentos que trazem sofrimento e masoquismo só atrapalha sua vida. Não gaste vela com mau defunto. Se você tiver um marido que não esteja usando, empreste, venda, alugue, doe e deixe espaço livre para um novo amor.

18. Resolva
A pessoa do próximo milênio vai limpar de sua vida as situações e os problemas desnecessários. Saiba tomar decisões, mesmo as antipáticas. Você otimizará seu tempo e seu trabalho. A vida fluirá muito melhor.

19. Aceite o ritmo do amor
Assim como ninguém vai empolgadíssimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão. Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o começo de muita frustração.

20. Celebre as vitórias
Compartilhe o sucesso, mesmo as pequenas conquistas, com pessoas queridas. Grite, chore encha-se de energia para os desafios seguintes.

21. Perdoe
Se você quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todo mundo erra, a gente também.

22. Tenha ídolos
Uma pessoa que você admira é uma fonte de inspiração. Ajuda a tomar decisões e a evitar desvios de rota.

23. Arrisque!
O amor não é para covardes. Quem fica a noite em casa, sozinho, terá apenas que decidir qual pizza pedir. E o único risco que corre será o de engordar.

24. Tenha uma vida espiritual
Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer. Reze antes de dormir, faz bem ao sono e a alma. Oração e meditação são forças de inspiração.

25. Planeje bem uma mudança
Os arquitetos gostam de conhecer bem as pessoas e discutir o projeto antes de começar a obra. Fazer tudo de supetão leva a desgastes desnecessários. A melhor ação é a análise de um novo projeto de vida.

 (Roberto Shinyashiki)


sábado, 2 de março de 2013

O que tem na maleta?



Um homem morreu.
 Ao se dar conta, viu que um anjo se aproximava e tinha uma maleta com ele.
 E o anjo disse:
 - Bem, filho, hora de irmos.
 O homem assombrado perguntou:
 - Já? Tão rápido? Eu tinha muitos planos…
 - Sinto muito, mas é o momento de sua partida.
 - O que tem na maleta? Perguntou o homem.
 E o anjo respondeu:
 - Os seus pertences!!!
 - Meus pertences? Minhas coisas, minha roupa, meu dinheiro?
 O anjo respondeu:
 - Esses nunca foram seus, eram da terra.
 - Então são as minhas recordações?
 - Elas nunca foram suas, elas eram do tempo.
 - Meus talentos?
 - Esses não pertenciam a você, eram das circunstâncias.
 - E os meus amigos, meus familiares?
 - Sinto muito, eles nunca pertenceram a você, eles eram do caminho.
 - Minha mulher e meus filhos?
 - Eles nunca lhe pertenceram, eram de seu coração.
 - E o meu corpo?
 - Nunca foi seu, ele era do pó.
 Então, o homem cheio de medo, tomou a maleta do anjo e ao abri-la se deu conta de que estava vazia… Com uma lágrima de desamparo brotando em seus olhos, o homem disse:
 - Nunca tive nada?
 Teve sim… cada um dos momentos que você viveu foram seus. A vida é só de momentos… Momentos só seus! Por isso, enquanto estiver no tempo, desfrute-o em sua totalidade. Que nada do que você acredita que lhe pertence o detenha… Viva o agora! Viva sua vida! E não se esqueça de SER FELIZ, é o único que realmente vale a pena! As coisas materiais e todo o resto pelo que você luta fica aqui. Você não leva nada! Valorize àqueles que valorizam você, não perca tempo com alguém que não tem tempo para você. Desfrute cada segundo vivido. É isto que você vai levar.

 Desconheço a autoria.












sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Inversão total de valores


 Imagem daqui

 Cirurgia de lipoaspiração?

 Pelo amor de Deus, eu não quero usar nada nem ninguém, nem falar do que não sei, nem procurar culpados, nem acusar ou apontar pessoas, mas ninguém está percebendo que toda essa busca insana pela estética ideal é muito menos lipo-as e muito mais piração?
 Uma coisa é a saúde e outra é obsessão. O mundo pirou, enlouqueceu. Hoje, Deus é a auto-imagem. Religião é a dieta. Fé, só na estética. Ritual é a malhação.
 Amor é cafona, sinceridade é careta, pudor é ridículo e sentimento é bobagem.
 Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção. Roubar pode, envelhecer não. Estria é caso de policia. Celulite é falta de educação e Filho da Puta bem sucedido é exemplo de sucesso.
 A máxima moderna é uma só: pagando bem, que mal tem?
 A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que produz, não pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem, imagem, estática, medidas, beleza. Nada mais importa. Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa.
 Não importa o outro, o coletivo. Jovens não têm mais fé, nem idealismo, nem posição política. Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada.
 Ok, eu também quero me sentir bem, quero caber na roupas, quero ficar legal, quero caminhar, correr, viver muito, ter uma aparência legal mas...
 Uma sociedade de adolescentes anoréxicas e bulimicas, de jovens lipoaspirados, turbinados, aos vinte anos não é natural. Não é, não pode ser.
 Que as pessoas discutam o assunto. Que alguém acorde. Que o mundo mude. Que eu me acalme. Que o amor sobreviva. 
“CUIDE BEM DO SEU AMOR, SEJA ELE QUEM FOR.”

Herbert Vianna
Cantor e Compositor



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