VELHOS TEMPOS X NOVOS TEMPOS
Antigamente quando nos referíamos aos velhos tempos ficava subentendido centenas ou dezenas de anos.
O fluxo dos acontecimentos em nossa vida era bem mais lento, as horas, os meses, os anos, os decênios e os séculos passavam bem mais devagar; ao menos, essa era a impressão que tínhamos.
Hoje, fazemos e lidamos com tantas coisas ao mesmo tempo; que parece que o dia mal começou e já acaba; a semana, não dura nada, o fim de semana voa.
DNA vencido ou data de nascimento antiga? E, o pior de tudo: quando acordarmos para a vida já estamos velhos, prontos para carimbar o passaporte e partir daqui.
As coisas estão tão mudadas, tão aceleradas que o dia de ontem quase que já pode ser rotulado de velhos tempos. Garotas e garotos de quinze anos pedindo cirurgia plástica de presente de níver. As pessoas se plastificam e se siliconizam cedo demais; tornando-se arremedos de juventude precocemente demais...
Corremos um sério risco de passar pela vida sem viver...
Como é possível que gente com a cabeça dos velhos tempos consiga viver nos novos tempos?
Aposentando-se no pensar?
Texto de Américo Canhoto
Clínico Geral, médico de famílias há 30 anos. Pesquisador de saúde holística. Uso a Homeopatia e os florais de Bach. Escritor de assuntos temáticos: saúde – educação - espiritualidade. Palestrante e condutor de workshops. Coordenador do grupo ecumênico “Mãos estendidas” de SBC. Projeto voltado para o atendimento de pessoas vítimas do estresse crônico portadoras de ansiedade e medo que conduz a: depressão, angústia crônica e pânico.
2 comentários:
olá Soninha,
Tentei varias vezes entrar no seu blog e lê as postagens mas não consegui.Que bom que agora tudo voltou ao normal.
Esse texto é muito interessante e reflexivo.
Que bom se as pessoas começarem a analisar essa questão das plasticas sem necessidade.
Bjos.
O mundo tem andado depressa demais e hoje tudo é na velocidade do som...rss...não conhecia esse grupo,bem interessante trabalho!bjs,
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